ARAGUATINS: IFTO decreta luto pela morte do professor Francisco Filho

548330_1406028059632254_300181743_n“Eu queria contribuir com o desenvolvimento da minha região”, respondeu oprofessor Francisco Filho quando lhe perguntaram sobre o porquê de ter retornado para o Tocantins depois de ter feito pós-doutorado nos Estados Unidos. E foi esse desejo de cooperar, por meio da pesquisa e do ensino, com a região do Bico do Papagaio que inspirou muitos estudantes do Instituto Federal DE Educação, Ciências e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Campus Araguatins, onde atuava.

Francisco Filho da Silva, natural do povoado de Santa Luzia, do município de Axixá do Tocantins, tinha 38 anos, era formado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com mestrado e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Em 2007, Francisco teve a oportunidade de realizar pós-doutorado na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, onde recebeu treinamento em técnicas usadas em análise genômica.

Mas foi na antiga Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (EAFA) onde essa história de sucesso começou. Nos anos de 1993 a 1995, Francisco foi estudantedo curso técnico em Agropecuária, quando teve contato com as primeiras técnicas agrícolas. Ele dizia que os ensinamentos adquiridos ali formaram a base que o auxiliou profissionalmente. Em 2009, Francisco retornou à instituição como professor substituto. Depois de realizar concurso público, foi efetivado como docente do IFTO de Araguatins. Mesmo tendo outras oportunidades de emprego, a opção de Francisco pelo campus Araguatins foi por conhecer a instituição desde sua formação inicial e pelo desejo de contribuir com o desenvolvido da região do Bico do Papagaio, carente de profissionais qualificados.

Luto

Foi decretado, por meio da portaria nº 614/2013, luto oficial de três dias a partir desta terça-feira, 29, no IFTO. O documento também suspende as atividades administrativas e acadêmicas do campus Araguatins nos dias 29 e 30 de outubro, e determina o hasteamento das bandeiras a meia verga em todas as unidades da instituição, em sinal de comoção e respeito pela memória do professor. (Thâmara Filgueiras) – fonte: Jornal Folha do Bico

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